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Sopro gentil do tempo. 2021. Fotografia digital.
Este ensaio resulta de uma expedição que fiz pela superfície do corpo da minha mãe.
Olho para as minhas mãos e percebo que a pele está se quadriculando, mudando de textura. Diante do espelho, ao ver os rastros de vida, me pergunto por que deveria eu camuflá-los. A quem incomodam as marcas do tempo gravadas no meu rosto?
Se viver tem como consequência desgastar esse suporte da alma, que é o corpo, não deveriam ser suas marcas motivo de orgulho?
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